Estou infartando? Como evitar e identificar rápido os sintomas

Publicado em: 16/08/2021

Dores no peito irradiando para braço esquerdo e pescoço, suor, enjoos e vômitos. Todos esses sintomas e sensações podem indicar algo muito perigoso e que coloca em risco a vida das pessoas: o infarto cardíaco. As doenças cardiovasculares representam hoje a maior causa de mortes em todo o mundo e possuem diversos fatores de risco associados, tais como o fumo, diabetes, hipertensão, obesidade, sedentarismo, predisposição genética, dentre outros.

Até 50% dos infartos podem ocorrer sem sintomas, fato que mostra a importância de medidas preventivas ao estilo de vida e a avaliação periódica do clínico geral ou do cardiologista. Porém, há casos em que o infarto se manifesta com uma dor súbita no peito, e, em outros, pode se apresentar de forma branda e ser mais difícil de ser identificado.

Mas como saber que estou tendo um infarto cardíaco? Descubra o que é o infarto, quais os fatores de risco e como identificá-lo rapidamente.

O que é o infarto cardíaco?

O infarto cardíaco basicamente ocorre quando as artérias responsáveis por irrigar o coração  não levam o sangue até o músculo. Usualmente ocorre devido a uma obstrução do fluxo de sangue por uma placa de gordura ou coágulo. O tempo do infarto cardíaco varia de pessoa para pessoa. Em algumas situações, ele pode levar horas para acontecer, enquanto para outras ele é súbito.

Como identificar que se trata de um infarto cardíaco e não outro problema?

A identificação de que se está diante de um quadro de infarto cardíaco pode não ser tarefa fácil, já que os seus sintomas são muito variados e, por vezes, não se manifestam de nenhuma forma. As doenças cardiológicas também são conhecidas  por serem eventualmente silenciosas.

O sintoma mais clássico do infarto é a dor intensa na região do tórax, tipo opressão ou queimação, que se espalha pelo peito e não se consegue localizar o exato ponto da mesma, que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço e/ou abdômen, suor frio, náusea e falta de ar.

O primeiro passo para a prevenção do infarto cardíaco é saber quais são os seus principais fatores de risco e  combatê-los. Muitos fatores de risco são evitáveis, portanto o médico sempre reforça um estilo de vida saudável e sem excessos.

Alguns  fatores de risco para o infarto cardíaco:

Histórico familiar;

Idade: em geral homens acima de 45 anos e mulheres a partir dos 55 anos;

Diabetes mellitus;

Hipertensão arterial;

Obesidade;

Colesterol elevado;

Sedentarismo;

Estresse e depressão;

Tabagismo;

Apneia do sono;

Alcoolismo;

Uso de drogas estimulantes e ilícitas.

Como proceder em caso de suspeita de infarto cardíaco?

Quando os primeiros sintomas aparecerem, o tempo passa a ser decisivo para conter a evolução do quadro. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica imediatamente.

Lembre-se: neste momento, não faça qualquer atividade que exija grande esforço físico, não se automedique e esteja atento à respiração e o batimento cardíaco. Quanto mais rápido conseguir o atendimento,  melhores as chances de reverter o quadro.

Como é realizado o tratamento do infarto cardíaco?

O tratamento do infarto cardíaco depende da gravidade do paciente e pode ser realizado por meio de medicamentos ou procedimento invasivo, como a angioplastia com ou sem implante de stent.

No entanto, para os casos mais graves e que tenham evoluído para complicações no músculo cardíaco, pode ser necessária a cirurgia de revascularização miocárdica, ou seja, com pontes  arteriais e venosas (por exemplo artéria mamária e veia safena).

Saiba os principais exames para detecção de doenças do coração:

– Cintilografia do miocárdio;

– Ecocardiograma;

– Eletrocardiograma;

– Holter 24 h;

– Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA);

– Raio-X de tórax;

– Teste ergométrico ou de esforço.

– Ressonância magnética cardíaca

– Angiotomografia de coronarias

Não restam dúvidas de que a melhor forma de prevenir o infarto cardíaco é cuidar bem da saúde do coração. E, para isso, é preciso combater os fatores de risco. Converse com o seu cardiologista! Pequenas intervenções no estilo de vida podem representar muitos ganhos para o seu coração e resultar em mais qualidade e anos de vida para você e sua família.

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